
Agreste de Pernambuco estreia no mapa dos vinhos finos do Brasil
Douglas AvillinShare
Altitude, identidade regional e avanço técnico na vitivinicultura nordestina
A cidade de Garanhuns (PE), localizada no planalto da Borborema a cerca de 900 metros de altitude, vem ganhando destaque como nova fronteira da vitivinicultura brasileira. No centro dessa transformação está a Mello Vinícola, pioneira na produção de vinhos finos no agreste pernambucano.
Participação na Wine South America 2025
Na edição deste ano da Wine South America, a vinícola apresentou ao mercado os rótulos Alvorecer Rosé 2024, Alvorecer Tinto Malbec 2024 e o Sete Laços Reserva 2023. A presença da Mello no evento reforça o amadurecimento técnico da produção nordestina e seu posicionamento entre os novos polos emergentes do país.
Condições naturais e avanço técnico
Com clima ameno, noites frescas e solo bem drenado, Garanhuns oferece condições propícias ao cultivo de castas como Malbec, Merlot, Cabernet Franc, Pinot Noir, Chenin Blanc e Chardonnay. Aliado a isso, o trabalho com colheitas direcionadas por maturação fenólica e vinificação cuidadosa mostra um compromisso com qualidade e autenticidade.
Identidade nordestina no vinho brasileiro
O projeto da Mello Vinícola posiciona o agreste de Pernambuco ao lado do Vale do São Francisco como uma das regiões que vêm definindo uma nova identidade para o vinho nordestino. Com perfil próprio e crescente reconhecimento, essas iniciativas contribuem para a diversidade e inovação da vitivinicultura brasileira.
Esta matéria é publicada pela Foster Wine com caráter editorial e informativo, com base em dados atualizados de fontes públicas, institucionais e apresentações da Mello Vinícola.